(João 8:32)
Neste primeiro dia do novo ano, de muitas reflexões, nada melhor do que falar sobre a verdade. Diante de tanta relativização de verdades, bem como da negação da existência de verdades absolutas, faz-se necessário que compreendamos algumas coisas fundamentais sobre a verdade.
A verdade relativa e a verdade absoluta
Alguns afirmam: “Não há verdade absoluta. Tudo é relativo.” Ora, não há falácia maior que essa. Ao afirmarem não haver verdades absolutas, fazem-na com uma verdade absoluta. É uma auto-negação. É simplesmente sem sentido negar que possa haver verdade absoluta fazendo uso da própria verdade absoluta. Seria o mesmo que fazer uso da escrita para negar que há comunicação escrita. Todas as coisas giram em torno de verdades. Nenhum proponente dessas verdades relativas teria coragem de provar seu ponto de vista pulando de um prédio, visto que, rege-se em torno de verdades absolutas; e temos absoluta certeza do que ocorre com quem pula de um prédio.
O Evangelho de Cristo é fundado na verdade. Em verdades absolutas que não permitem meios-termos. O próprio meio da salvação do homem é fundamentado na exclusividade salvífica de Cristo: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." (João 14:6). Ora, apenas Cristo Jesus Salva "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos." (Atos 4:12).
O homem pós-moderno tem dificuldades de aceitar que o Cristo do Cristianismo pregou um evangelho em que APENAS a Graça, APENAS a Fé, APENAS a Bíblia e APENAS a Deus a Glória sempre serão identidades destas verdades. Mesmo assim, não podemos fugir das verdades absolutas do Evangelho, como nos diz a Bíblia Sagrada: “Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;" (Apocalipse 3:1).
ÍCARO ALENCAR DE OLIVEIRA
Servo de Cristo