Ouvimos constantemente: "Não existe ideologização das Universidades Brasileiras”. Ledo engano. Os revolucionários ufaquianos, tantos os carrascos quanto as vítimas[b], reproduzem a hegemonia das esquerdas na academia Brasileira. Um exemplo objetivo do que falamos é o fato de que, na Biblioteca da mesma, existem 426 livros escritos por Karl Marx e em contrapartida, penamos para encontrar uma meia-dúzia de “O Silêncio da Confissão” de Gilberto Freyre, adquiridos há mais de 30 anos pela instituição, e posto em uma prateleira escondida. O livro jaz tão obsoleto que sequer era cadastrado quando dele fizemos uso, certa feita.
A fala acima é seguida de um reverberante: “O pensamento de filósofos conservadores é não-científico e inadmissível para o tipo de sistema educacional, escola, professor e aluno que queremos”. Ora, é totalmente desnecessária outra denúncia semelhante a esta. Qual o perfil de sistema educacional, escola, professor e aluno que instam em formar? O “crítico”, “ético”, que respira a “educação libertadora”, contra o “neoliberalismo[c]”.
Isto é o que diz os agentes da revolução travestidos de professores universitários, ou apenas os idiotas, os pupilo-vítimas em alto estágio de lobotomização, a qual fora aplicada pelos espertinhos supracitados os quais, por sua vez, sofreram o mesmo sick cycle carousel[d]:
When will this end?
It goes on and on over and over and over again;
Keep spinning around I know that it won't stop,
Till I step down from this for good[e].
Já estamos entre a terceira ou quarta geração de Freireanos e seus comparsas, afundando ano após ano o sistema de instrução nacional.
Ora, se de fato não há ideologização, se de fato, se busca tanto a utópica educação “libertadora”, assumindo que “libertador” na verdade é apenas a palavra-gatilho[f], a qual significa para Paulo Freire em “Pedagogia da Autonomia” o pensar certo, ou seja: o pensamento bitolado, único, revolucionário[g], ético[h], movidos pela suposta “curiosidade epistemológica”[i].
Paulo Freire jamais omitiu seu ideologismo sobre a educação; apenas transpôs para o ambiente escolar, mais recentemente, as agendas relativas ao seu posicionamento político. Termos como “educativo-progressista” em nada se mostra neutro, é o inverso do conservador. Além disso, o “leitor/professor/aluno-crítico” – segundo o que diz Paulo Freire – é aquele que, diante de questões sociais recebeu verdades prontas para tais problemas, visto que as crianças ainda estão em processo de alfabetização.
Por meio da manipulação da realidade[j], simulando um processo dialógico, o professor lança sobre a criança, uma compreensão totalmente dispare da realidade. Mas, espere aí, não é exatamente aquilo que Paulo Freire chamou de “prática bancária”? E mais: enquanto afirmam que os Documentos Oficiais avançaram, mas a prática docente, não; não percebem que, esta é mais uma evidência contra os desvarios de Paulo Freire, o Patrão[k] da educação Brasileira, visto que a base filosófica para a formação dos professores é justamente a dele. Se o problema é o professor, o erro está na formação Freireana dos mesmos. Precisamos que o ensino brasileiro seja libertado da “educação libertadora”.
Notas:
[a] Relativos à UFAC, Universidade Federal do Acre.
[b] Os professores e alunos.
[c] Nada mais é do que uma maneira sofisticada de “amenizar”, isto é, não deixar tão à mostra o socialismo inerente ao governo. O que ocorre é que, o governo permite aos empresários produzirem e o governo os extorque, e os impostos abissais servirão para alimentar os desvarios totalitários de seus líderes. Esta não é a característica de uma economia liberal, mas apenas mais uma forma de Socialismo, travestida de “liberalismo”.
[d] Música da banda norte-americana Lifehouse, significando “Círculo Vicioso Doentio”. Este é, deveras, a realidade das nossas universidades, nada mais que propagandistas ideológicos.
[e] Tradução: E quando isso acabará?
Continua de novo, uma vez, outra e outra novamente,
Continua girando, sei que não vai parar,
Até que eu desça daqui para o meu próprio bem.
[f] Veja Olavo de Carvalho em O Mínimo que você Precisa saber para não ser um Idiota, p. 433.
[g] Ou crítico, nas palavras de Freire.
[h] Ou apenas relativista. Uma ética relativista é de fato
[i] Isto é, o pensamento dialético.
[j] Por tal razão que não se faz análise objetiva, mas dialética da realidade.
[k] Renegamos chamar “Patrono” um embusteiro deste nível.