Enquanto o veredicto final da salvação estiver na decisão do homem, em rejeitar ou aceitar o Evangelho, Cristo e sua obra salvífica permanecerão em segundo plano, como uma opção futura para aquele pecador.
Enquanto os sermões emotivos, utópicos e melancólicos estiverem presentes em ossos púlpitos e forem usados como forma de "fazer convencer o pecador" cairemos no erro de convidá-lo a aceitar a Cristo o qual passará por um mero 'Ritual Evangélico' e alçaremos nada mais que conversões de dez minutos. Não generalizo, mas conhecemos vários casos desses.
A partir do momento que o homem puser-se em seu lugar de morto e escravo do pecado, e, pela pregação da bíblia reconhecer seu estado depravado e que sua chance de salvar-se a si mesmo é impossível, então os mesmos se manifestarão e livremente se entregarão a Deus. O Convite ao Pecador é simplesmente anti-bíblico.
O Arrependimento é pessoal e o PRÓPRIO pecador deve confessar SUA realidade espiritual e sua NECESSIDADE de salvação depois de ter sito convencido, pois a conversão é uma obra sobrenatural do Espírito Santo, de convencer um ser depravado e orgulhoso a dobrar-se diante da majestade de Deus: "A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação." (Romanos 10:9-10 - ACF).
Isso é totalmente diferente do que vemos nas Igrejas, ao convidar os pecadores a aceitar a Cristo e fazê-los repetir o que dizemos, falamos alguns minutos com eles, e os consideramos Salvos. Isso é o barateamento da Graça.
O próprio Senhor Jesus Disse: "Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda." (João 15.16 ACF)
Meditemos nas Santas Escrituras.
ÍCARO ALENCAR DE OLIVEIRA
Servo de Cristo